PUB

PUB

PUB

PUB

PUB

PUB

PUB

Siga o nosso canal de WhatsApp e fique a par das principais notícias.

“Muralha” no Tejo alvo de obras de emergência para deixar passar o peixe

tejo travessao

A verdadeira muralha de pedras construída de uma margem à outra do Tejo, entre as freguesias de Mouriscas e Pego, na zona de Abrantes, foi alvo esta segunda-feira, 14 de dezembro, de uma intervenção de urgência para permitir a passagem de peixe e pequenas embarcações.

A garantia foi dada pelo presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ao deputado do PSD Duarte Marques que, na sua página do Facebook, deu conta de uma deslocação ao local, de técnicos da APA/ARH Tejo e Oeste e elementos do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da GNR, para observação das condições de escoamento da obra, da responsabilidade da Central Termoelétrica do Pego (Pegop), que prevê a reabilitação do chamado travessão do rio Tejo.

Na sequência desta vistoria os técnicos reuniram com o engenheiro responsável pela obra por parte da Tejo Energia, tendo sido acordado efetuar, de imediato, e como medida cautelar, no dia de hoje, 14 de dezembro, um canal, ao lado da rampa para peixes, com dimensões que permitam garantir a continuidade do escoamento em superfície livre, assegurando igualmente a passagem de peixes e pequenas embarcações de pesca”, refere o comunicado da APA, que refere ainda que “a rampa para peixes já existente, não foi desta vez intervencionada, verificando-se contudo que não existe caudal suficiente para a sua transposição”.

Ainda na mesma resposta a Duarte Marques, a APA garante que “no âmbito das suas competências, irá ter em particular conta, por exemplo, a conectividade fluvial, a preservação das galerias ripícolas, o escoamento natural da linha de água e as condições de segurança e operacionalidade da infraestrutura. Para o efeito, vai assegurar a realização urgente de uma reunião com a empresa e técnicos responsáveis pelos projetos para que sejam garantidas as condições exigidas nos pareceres e autorizações emitidos por esta Agência e para reavaliação eventual das soluções técnicas adotadas”.

O Coletivo Regional de Santarém do Partido Ecologista “Os Verdes” dirigiu também no dia de hoje um pedido de intervenção do SEPNA da GNR para averiguar no terreno os impactos do dique e da legalidade da obra. O partido anuncia ainda que vai também questionar o Ministério do Ambiente sobre o assunto.

 

NOTÍCIA RELACIONADA:

Autarquias e ambientalistas preocupados com muralha de pedras que atravessa o Tejo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Notícias Relacionadas