Seg, 12 Maio 2025

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Municípios da região não faturam grande parte da água tratada para consumo

agua torneira

Mais de metade dos municípios da região desperdiçam grande parte da água que tratam para consumo humano e que não faturam por razões diversas, o que leva a Entidade Reguladora dos Serviço de Águas e Resíduos (ERSAR) a classificar a maioria dos sistemas com qualidade do serviço insatisfatória.

Segundo o relatório anual da ERSAR de 2018, que analisa pormenorizadamente o setor, Mação é o pior concelho da região e um dos piores do país neste capítulo, com um total de 70,2% da água tratada não faturada.

Ferreira do Zêzere (57,7%) e Rio Maior (54,1%) são outros dois concelhos onde este indicador ultrapassa os 50%, o que significa que mais de metade da água tratada não é faturada, “perdendo-se” por várias razões, de fugas em condutas envelhecidas ou danificadas à utilização para fins públicos não pagos, como regar jardins ou encher piscinas.

Ainda com um nível de perdas muito elevado estão os sistemas de abastecimento de concelhos como Tomar (47,5%), Sardoal (46,9%), Entroncamento (42,7%), Barquinha (37,3%), Constância (36,4%), e Santarém (34,1%), todos classificados pela ERSAR com “insatisfatório”.

O sistema intermunicipal Águas do Ribatejo, que abrange os concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche, Salvaterra e Torres Novas) também tem nota negativa, com 32,4% de água tratada e não faturada.

Com classificação mediana estão os sistemas de Ourém (25,6%), Cartaxo (24,9%) e Abrantes (21%).

Com classificação bom no distrito surge apenas a Luságua, de Alcanena, com um indicador de 17,1%.

Nas conclusões a este estudo anual, feito em 2018 mas com dados de 2017, a ERSAR considera que, a nível de Portugal continental, a percentagem de água não faturada é insatisfatória, indiciando potencial de melhoria com a alteração de procedimentos de faturação e a redução de perdas de água.

A Entidade Reguladora dos Serviço de Águas e Resíduos conclui ainda que o valor da média do indicador para o serviço em baixa apresenta uma tendência favorável até 2016 e, em 2017, uma evolução desfavorável.

ÁGUA DE BOA QUALIDADE

Já no que diz respeito à qualidade da água, Mação é o único concelho que recebe a classificação média, com uma taxa de 97,8% de água segura, tendo os restantes concelhos percentagem consideradas boas (acima de 99%).

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