Para já a equipa de hospitalização domiciliária é constituída por 4 médicos e 6 enfermeiros que irão assegurar a prestação de cuidados a 3 doentes, mas cujo objetivo será alargar a curto prazo para 6 camas.
A hospitalização domiciliária é uma alternativa ao internamento convencional, que proporciona assistência clínica e de enfermagem no domicílio aos doentes que assim o desejem e que cumpram um conjunto de critérios clínicos, sociais e geográficos.
Recorde-se que o Hospital Distrital de Santarém e o Centro Hospitalar do Médio Tejo fazem parte do grupo de 22 hospitais que no dia 3 de outubro assinou um protocolo com o Ministério da Saúde no âmbito da Estratégia Nacional para a Hospitalização Domiciliária.
De acordo com o teor do protocolo, a medida tem como objetivos principais gerir de forma eficiente e eficaz o aumento tendencial da despesa global no sector da saúde e, simultaneamente, promover uma maior equidade, acessibilidade e humanização dos cuidados de saúde prestados aos utentes.
“Neste sentido, libertando camas ao nível do internamento, minimizando as infeções associadas aos cuidados de saúde em meio hospitalar, mantendo o foco na excelência da qualidade dos cuidados prestados, a hospitalização domiciliária surge como uma solução que permitirá quer ao doente, quer à família, um maior conforto e humanização dos cuidados e uma maior racionalização dos gastos em saúde”, referiu na altura a presidente do Conselho de Administração do Hospital de Santarém, Ana Infante.
No caso do Hospital Distrital de Santarém, a Unidade de Hospitalização Domiciliária contará com uma equipa multidisciplinar e, numa fase inicial, irá abranger a área da União de Freguesias da cidade de Santarém num total de 30.000 habitantes, assistindo os utentes com necessidade de internamento que reúnam critérios específicos relacionados com o diagnóstico, tratamento, enquadramento geográfico e familiar.