A implementação desta técnica, atual e recomendada como opção preferencial para tratamento cirúrgico da maioria dos doentes com doença venosa crónica, permite oferecer uma alternativa minimamente invasiva à cirurgia convencional, com menos dor e dias de convalescença pós-operatória do doente.
O diretor do Serviço de Cirurgia Vascular do HDS, Pedro Martins, explica que além do benefício clínico referido, esta técnica permitiu “potenciar a capacidade instalada no HDS na Unidade de Cirurgia de Ambulatório, sendo possível realizar a intervenção em regime exclusivamente ambulatório, contribuindo para o aumento da capacidade de resposta e redução do tempo de espera para cirurgia”.
Pedro Martins destaca o caso de um homem de 34 anos, saudável, referenciado a Consulta de Cirurgia Vascular por úlcera maleolar direita ativa, em contexto de insuficiência da crossa e eixo da veia safena interna direita. De acordo com o médico, “sob anestesia local e em regime ambulatório, procedeu-se a termoablação do eixo da veia safena interna direita e remoção de colaterais varicóticos na perna direita”, relata.
Segundo o médico, “na consulta de pós-operatório, duas semanas após a intervenção, verificou-se marcada melhoria sintomática, redução dos sinais inflamatórios e cicatrização completa da úlcera de perna, demonstrando a doente satisfação pela técnica e resultados obtidos”.
A presidente do Conselho de Administração do HDS, Ana Infante, congratula-se com mais esta diferenciação técnica implementada no HDS, agradecendo “a dinâmica instalada no Serviço de Cirurgia Vascular nos últimos tempos e o contributo de todos os profissionais envolvidos na concretização desta nova técnica”.