“Para termos uma massa crítica dentro do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e de cada uma das nossas instituições, precisamos de ter bons equipamentos, boas condições de trabalho e profissionais dedicados e motivados que avancem com tudo aquilo que ainda nos falta fazer”, referiu o secretário de Estado da Saúde.
“Ter um equipamento de ponta, que é o primeiro deste género a ser instalado no nosso país é fantástico para o HDS e para os seus profissionais”, realçou.
Por sua vez, a presidente do Conselho de Administração do HDS, Ana Infante, sublinhou que “a ressonância magnética é uma mais-valia para o SNS, concretizada em ano de esforço redobrado num contexto de pandemia”.
“A entrada em funcionamento deste moderno equipamento, pelas suas potencialidades é uma ilha de oportunidades para quem dele necessita e para quem com este trabalha. Não teremos de enviar para o exterior quem precisa de fazer uma ressonância magnética que representou anualmente uma média de 2.800 utentes e custos na ordem dos 450 mil euros”, acrescentou Ana Infante.
O evento, que se iniciou com a inauguração da ressonância magnética, descerramento de placa inaugural, e visita ao Serviço de Imagiologia, incluiu uma visita à Unidade de Cirurgia de Ambulatório, que neste momento está a ser requalificada, assim como ao bloco operatório central e de partos, inaugurado em 2020.
A cerimónia contou ainda com as intervenções do presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves, e de Pedro Ribeiro, enquanto presidente do Conselho Consultivo do HDS e da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo.
Estiveram também presentes, entre outros, António Ceia da Silva, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Alentejo, Laura Silveira, vice presidente da ARSLVT, Eva Palha, vice-provedora da Santa Casa da Misericórdia, e Carlos Ferreira, presidente do ACES Lezíria.
EQUIPAMENTO OFERECE MAIOR CONFORTO AO UTENTE
Isabel Sapeira, diretora do Serviço de Imagiologia, considera que a concretização deste projeto “representa uma mais-valia clínica para os utentes e consequente redução em custos financeiros e operacionais inerentes à realização destes exames em outras instituições hospitalares”. De acordo com a médica, “a aquisição deste equipamento permite que o Serviço de Imagiologia tenha acesso ao estado da arte em termos de diagnóstico clínico por imagem e vai possibilitar ao HDS aumentar “de forma relevante” o número de exames efetuados no hospital”.
A diretora do Serviço de Imagiologia explica que “o equipamento dispõe de bobinas AIR™ revolucionárias, com um ‘design´ leve e flexível, que oferecem versatibilidade clínica com maior liberdade no posicionamento, maior conforto e cobertura do utente, permitindo a realização de exames de corpo inteiro, bem como todas as características de um equipamento de topo de gama que permitirão dar respostas à população na área da senologia, neurologia avançada com exames funcionais e todas as vertentes da oncologia”.
O equipamento oferece uma qualidade de imagem consistente e reduz o tempo de configuração do exame, o que é possibilitado equipado com um monitor vídeo que permitirá a redução de ansiedade nos pacientes claustrofóbicos.