Dom, 3 Dezembro 2023

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Hospital de Santarém arranca com telemonitorização domiciliária de doença pulmonar

O Serviço de Pneumologia do Hospital Distrital de Santarém (HDS) arrancou recentemente com um projeto de telemonitorização domiciliária de casos de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), que envolve um conjunto de doentes que são seguidos à distância, nas suas próprias casas.


Neste momento, estão a ser monitorizados à distância cinco doentes com DPOC, prevendo-se que este ano o número seja alargado para 10. A seleção é feita com base na gravidade dos casos, sendo escolhidos os doentes com mais idas às urgências e mais internamentos.

“Temos doentes com 8-9 internamentos por ano, o que representa, em muitos casos, uma duração total de dois meses”, explica Gustavo Reis, pneumologista do HDS, sublinhando que este projeto permite aliviar não só a urgência, como também o internamento.

“O programa não só pretende ajudar os doentes com DPOC, mas também tem como grande objetivo contribuir para combater as elevadas taxas de internamento/reinternamento e, consequentemente, os custos associados”, reforça.

A telemonitorização consiste na monitorização à distância de determinados parâmetros fisiológicos, designadamente a frequência cardíaca, a saturação de oxigénio, a temperatura e o número de passos que o doente dá por dia. Esses sinais são registados periodicamente pelo doente e são recebidos automaticamente num centro de triagem, onde profissionais de saúde supervisionam os dados recebidos. Quando os dados relativos às medições que estão a ser monitorizadas ultrapassam os limites pré-definidos como os adequados é gerado um “alerta”, e o centro de triagem contacta o doente para avaliar a situação.

“Se se confirmar a existência de alterações importantes nos parâmetros, a equipa hospitalar, que envolve um enfermeiro e um médico, é contactada de imediato, estabelece novo contacto com o doente e é tomada uma decisão”.

A DPOC é doença crónica e progressiva que se manifesta pela diminuição da capacidade respiratória, estimando-se que afete cerca de 750 mil portugueses.

Como a Rede Regional avançou a 16 de fevereiro, o Serviço de Cardiologia do HDS iniciou também recentemente um programa de telemonitorização de insuficiência cardíaca (IC) cujo objetivo é otimizar a qualidade assistencial aos doentes com IC de maior risco seguidos na unidade de saúde.

 

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