O governo aceitou a inclusão do Hospital de Santarém na lista de unidades abrangidas pelo regime excecional que permite oferecer incentivos extra aos médicos que queiram trabalhar nas denominadas “zonas carenciadas”.
Este regime, definido no início de cada ano em conjunto pelos ministérios da Saúde e das Finanças, permite às unidades hospitalares pagar um rendimento superior aos clínicos que aceitem prestar serviço em zonas consideradas deficitárias na sua especialidade, além de outras contrapartidas excecionais.
Das 15 especialidades apresentadas pelo Hospital de Santarém, apenas a cirurgia plástica não foi considerada.
Ao abrigo deste regime, o Hospital de Santarém tem luz verde para contratar médicos para medicina interna (8), anestesiologia (5), ortopedia (4), cardiologia, cirurgia geral, oftalmologia, oncologia, pneumologia, radiologia (dois médicos cada), e anatomia patológica, dermatologia, imunohemoterapia, pedopsiquiatria e medicina física e de reabilitação (um clínico para cada).
A proposta para a inclusão da unidade hospitalar de Santarém neste regime foi apresentada a 13 de fevereiro pelos deputados do PSD eleitos pelo distrito, depois de uma reunião onde o conselho de administração do hospital referiu que as condições de atratividade era uma das principais dificuldades à contratação de especialistas.
Nesse encontro, a administração garantiu ter capacidade financeira para suportar os incentivos adicionais aos médicos.