“O calor na zona de espera é enorme, quase insuportável”, relatou à Rede Regional uma utente que pede reserva de identidade, acrescentando que o descontentamento é cada vez maior não só entre quem recorre a este centro de saúde, mas também entre os próprios funcionários, que são também obrigados a suportar o calor.
No interior da USF, não há sequer dispensadores de água, e quem tem sede vê-se obrigado a recorrer aos lavabos, apurou ainda a Rede Regional.
“Temos recebido algumas reclamações, que reconhecemos como pertinentes”, explicou à Rede Regional Carlos Ferreira, o diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria, acrescentando que esta unidade de saúde aguarda pela resolução do problema.
O sistema de AVAC tem sofrido várias intervenções, algumas delas profundas, mas que não resolveram os problemas de refrigeração do edifício, acrescenta ainda o responsável, explicando que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) já desencadeou os procedimentos internos para resolver o problema.
A manutenção e reparação é da responsabilidade do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), no âmbito do protocolo estabelecido entre este organismo e a ARSLVT, adianta ainda Carlos Ferreira.