Sex, 13 Setembro 2024

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Equipa do CH do Médio Tejo esqueceu-se de compressas na vagina de uma parturiente

Imagem de arquivo / Ilustrativa

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) analisou uma reclamação de uma utente e instruiu o Centro Hospitalar do Médio Tejo para que reforce os procedimentos de segurança cirúrgica, na sequência do esquecimento de compressas utilizadas durante o parto na vagina de uma mulher que tinha dado à luz.


No relatório de deliberações do terceiro trimestre deste ano, divulgado esta terça-feira, 20 de dezembro, a ERS revela que num parto realizado no dia 22 de março de 2021, em que a mulher recebeu alta médica no dia 24 de março, a mulher, já no seu domicílio, e sentindo odores anormais no canal vaginal há dois dias, foi observada a título particular, aí lhe tendo sido retiradas compressas do canal vaginal em avançado estado de degradação.

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“Nessa sequência, a utente dirigiu-se ao SU do CHMT, onde, após uma lavagem do canal vaginal e não se tendo encontrado mais nenhuma compressa, lhe foi receitado antibiótico”, explica a ERS, concluindo que “ficaram esquecidas no canal vaginal da utente as compressas utilizadas no âmbito do parto realizado pelo prestador, as quais não foram imediatamente retiradas após a conclusão do mesmo, o que consubstancia uma violação do direito da utente à prestação de cuidados adequados de saúde, de qualidade e com correção técnica”.

Dados estes factos, a Entidade Reguladora da Saúde emitiu uma instrução ao Centro Hospitalar do Médio Tejo para “garantir, em permanência, que, na prestação de cuidados de saúde, são respeitados os direitos e interesses legítimos dos utentes, nomeadamente, o direito aos cuidados adequados, tecnicamente mais corretos, com humanidade e prontidão”.

A instrução exorta o CHMT a “garantir a existência de procedimentos internos de contagem de itens cirúrgicos, no sentido do reforço da verificação e cumprimento de todos os protocolos relativos à qualidade e segurança cirúrgica, garantindo, em permanência, a correta e minuciosa contagem de todos os instrumentos e compressas utilizados quer no início, quer no final de qualquer procedimento”, bem como a “assegurar que todos os profissionais ao seu serviço respeitam as regras relativas ao procedimento interno de contagem de itens cirúrgicos”.

A Rede Regional contactou o CHMT que comentou apenas que na sequência do caso “foram adotados novos procedimentos” tendentes a evitar qie estas situações possam voltar a ocorrer.

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