FOTO DE ARQUIVO / ILUSTRATIVA
Ministério do Ambiente, GNR, Câmare de Torres Novas e Águas do Ribatejo reuniram no dia 29 de outubro para fazer o ponto de situação e delinear novas ações na continuidade da deteção, denúncia e punição nos causadores dos focos de poluição da Bacia do Almonda e da Zona de Proteção do Paul do Boquilobo.
Após várias ações de inspeção e com a colaboração de populares, nomeadamente ligados ao Movimento “Vamos Salvar o Almonda”, estão em curso vários autos de contra-ordenação e já existiram empresas condenadas ao pagamento de avultadas coimas por “infrações graves”.
O presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira, que é também vogal do conselho de administração da Águas do Ribatejo, realça as melhorias verificadas com a entrada dos sistemas de tratamento de águas residuais de Riachos e Torres Novas, que permitem tratar a água e devolve-la ao rio com elevada qualidade, mas salienta contudo que continuam a existir descargas ilegais nas redes de saneamento, que não estão preparadas para todo o tipo de efluente, e diretamente nas linhas de água que desaguam no Rio Almonda.
Como exemplo, cita que as ações de fiscalização realizadas este ano, pela GNR, técnicos da ARH e APA determinaram a suspensão da licença de descarga de efluentes industriais da empresa Fabrióleo – Fábrica de Óleos Vegetais, devido à poluição detetada no Ribeiro do Serradinho, afluente do rio Almonda.
As várias entidades acordaram continuar unidas no combate às descargas ilegais e colaborarem na sensibilização das empresas.