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Entidade Reguladora identifica falhas no processo do jovem que morreu com aneurisma

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A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) identificou “falhas no acesso e na qualidade dos cuidados prestados” pelo Hospital de São José, em Lisboa, no caso de David Duarte, o jovem de Vila Chã de Ourique, no concelho do Cartaxo, que morreu devido a um aneurisma roto em dezembro de 2015, por falta de uma cirurgia.

Uma deliberação da ERS, citada pela agência Lusa, diz que David Duarte não viu, da parte do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), a que pertence o Hospital de São José, acautelado “o seu direito de acesso de universal e equitativo ao serviço público de saúde, bem como o seu direito à prestação de cuidados de saúde de qualidade”.

A ERS identificou “falhas no acesso e na qualidade dos cuidados prestados” a este jovem, transferido do Hospital de Santarém para o serviço de urgência do Hospital de São José, a 11 de dezembro do ano passado, numa sexta-feira.

Apesar de necessitar de uma cirurgia para clipagem do aneurisma, a mesma não foi realizada porque na altura o Hospital de São José não dispunha de equipas multidisciplinares disponíveis à sexta-feira e durante o fim-de-semana, pelo que ficou a intervenção adiada para segunda-feira.

Entre as falhas identificadas pela ERS está o facto do CHLC- HSJ não possuir “capacidade para a prestação de cuidados de saúde específicos, nomeadamente, realização de cirurgia em situação de rotura de aneurisma cerebral por falta de recursos humanos especializados, essenciais à sua realização, após ter sido diagnosticada a rotura do aneurisma”.

Mas também porque esta unidade de saúde, “considerando que o utente demonstrava já sinais de agravamento clínico”, não procurou “uma alternativa efetiva de acesso para o utente, seja através de convocação da equipa necessária para a realização da cirurgia” ou “através de transferência do utente para outra unidade hospitalar”.

O hospital poderia ainda ter adotado “uma intervenção de tipo ‘life saving’”, conclui o regulador.

 

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