Falta apenas uma assinatura para que dois médicos cubanos possam reforçar a equipa clínica do Centro de Saúde de Rio Maior, que se encontra a funcionar com apenas dois médicos de família.
A informação foi dada este sábado à agência Lusa pela presidente da Câmara de Rio Maior. Isaura Morais (PSD) espera que os dois médicos possam começar a trabalhar na próxima semana e explicou que todo o processo burocrático do lado da Saúde está tratado, faltando apenas uma assinatura do Ministério da Administração Interna para que os dois clínicos comecem a exercer no centro de saúde de Rio Maior.
A autarca acrescenta que, com a possibilidade da lista de cada médico de família se elevar dos 1.700 para os 2.000 utentes e com a chegada dos dois clínicos, o número de utentes sem médico de família passará de 7.500 para 1.500 num universo de cerca de 25.000 utentes (tendo em conta que à população do concelho se juntam os estudantes do ensino superior e residentes de freguesias vizinhas de outros concelhos).
Para conseguir a colocação dos dois médicos cubanos (um casal) no concelho, a Câmara Municipal de Rio Maior recuperou um apartamento propriedade do município, assumindo o alojamento.
Rio Maior tem atualmente a funcionar uma Unidade de Saúde Familiar (USF) com seis clínicos, que garante boa capacidade de resposta a cerca de metade da população do concelho. A outra metade tem que recorrer ao Centro de Saúde, que viu um dos seus três médicos reformar-se recentemente, não tendo um número suficiente de profissionais para formar uma USF.
