Nove deputados do PSD enviaram esta quinta-feira, 1 de fevereiro, um conjunto de três perguntas ao governo sobre o aumento das listas de espera no Centro Hospitalar Médio Tejo.
O documento, subscrito pelos deputados Duarte Marques, Nuno Serra, Teresa Leal Coelho, Miguel Santos, Ângela Guerra, Luís Vales, Berta Cabral, Fátima Ramos e Manuel Frexes, começa por recordar que, na anterior legislatura, a percentagem de consultas hospitalares que ultrapassavam os Tempos Máximos de Resposta Garantida (TMRG) registou uma evolução positiva, baixando de 31%, em 2010, para 26%, em 2015, mas que, com o a atual governo voltou a subir para 28%.
Citando números de novembro de 2017, os deputados sistematizam os tempos de espera para várias especialidades.
• 457 dias de espera para uma consulta da especialidade de Otorrinolaringologia, no Hospital Nossa Senhora da Graça (Tomar);
• 379 dias de espera para uma consulta da especialidade de Cardiologia, no Hospital Doutor Manoel Constâncio (Abrantes);
• 316 dias de espera para uma consulta da especialidade de Cardiologia, no Hospital Nossa Senhora da Graça (Tomar);
• 236 dias de espera para uma consulta da especialidade de Cardiologia, no Hospital Rainha Santa Isabel (Torres Novas);
• 167 dias de espera para uma consulta da especialidade de Cirurgia Geral, no Hospital Rainha Santa Isabel (Torres Novas);
• 379 dias de espera para uma consulta da especialidade de Ortopedia, no Hospital Doutor Manoel Constâncio (Abrantes).
É por causa destes dados que os deputados questionam “que medidas concretas vai o Governo tomar para reduzir o número de consultas hospitalares realizadas fora dos Tempos Máximos de Resposta Garantida no Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE?”, “em que data ou datas pretende o Governo tomar essas medidas?” e “quais são os objetivos quantificados pelo Governo para reduzir o número de consultas hospitalares realizadas fora dos TMRG no Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE, e com que prazos?”.