Segundo números fornecidos pelo próprio CHMT, destes 1.110 casos, 73 doentes (6,9%) “passaram pela unidade de cuidados intensivos”, numa percentagem que compara com uma fatia acima dos 25% de necessidade de resposta de cuidados intensivos no acumulado dos dois primeiros anos de combate à pandemia”.
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As novas variantes do vírus provocaram, inquestionavelmente, doença mais ligeira, explica o centro hospitalar, mas, “no entanto, é muito expressivo o acumulado total de casos”, uma vez que, “a título de comparação, estes 1.100 internamentos, registados nos sete primeiros meses do ano, confrontam-se com 1.733 internamentos COVID nos primeiros dois anos de pandemia (24 meses, de março de 2020 a março de 2022)”.
Há a lamentar este ano, segundo o CHMT, “246 mortes de doentes infetados com COVID-19”, em que a “mortalidade dos doentes internados foi mais expressiva na faixa etária dos 80-89 anos, com 105 óbitos”.
Todavia, é também nessa mesma faixa etária que foi mais expressiva a taxa de recuperação/alta (268 doentes recuperados, no total dos 7 meses nesta faixa etária).
Mais de 100 doentes são seguidos na consulta de acompanhamento da síndroma da “covid longa”.