Tendo como objetivo analisar a prestação de cuidados de saúde na sua área de ação, os movimentos de utentes do Médio Tejo vão realizar três reuniões de trabalho, em Abrantes no dia 5 de janeiro, em Torres Novas no dia seguinte, e em Tomar no dia 7.
Segundo um comunicado de imprensa da Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo (CUSMT), várias Informações “transmitidas pessoalmente por utentes, autarcas e profissionais confirmam que a reorganização no Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), empreendida pela anterior administração, apenas contribuiu para dificultar o acesso a cuidados hospitalares e piorar a sua qualidade”.
Perspetivam-se “nuvens negras no horizonte”, considera o movimento, que teme mais dificuldades de contratação de médicos e outros profissionais, e encerramentos de serviços nos três hospitais que compõem o CHMT.
“Os meses vão passando e, em vez das prometidas melhorias verifica-se uma progressiva deterioração do acesso e na qualidade dos serviços prestados”, assinala o mesmo comunicado, que acrescenta que, a nível dos cuidados de saúde primários nos Centros de Saúde, “continua a ser crónica a falta de profissionais, com especial incidência nos médicos” e que há cada vez mais localidades com extensões de saúde encerradas.
“Deste facto resultam filas madrugadoras de utentes na esperança de uma consulta rápida no atendimento complementar, mas são cada vez mais os que procuram alternativas no sector social e no privado”, alerta ainda a CUSMT.