Segundo o diretor do Serviço de Cardiologia, David Durão , “os cardioversores-desfibrilhadores convencionais transvenosos são seguros e eficazes no tratamento de taquiarritmias ventriculares que podem causar morte súbita, mas estão associados a algumas possíveis complicações, a curto e longo prazo, quer relacionadas com o procedimento quer com os elétrodos intracardíacos, como endocardites, fratura do elétrodo ou trombose do vaso sanguíneo de acesso”.
David Durão refere ainda, “o dispositivo implantado no CHMT, é implantado subcutaneamente (o elétrodo) e submuscular (o dispositivo) e permite um maior conforto ao doente e uma abordagem menos invasiva, sendo garantida a mesma proteção ao doente, em risco de morte súbita cardíaca”.
A realização deste procedimento no CHMT, evita a deslocação de doentes para centros terciários, garantindo equidade e comodidade no tratamento dos doentes. Para David Durão, “na área da Arritmologia fica completa a oferta de tratamento de taquidisritmias à população de abrangência do CHMT, o que nos motiva a desenvolver novos projetos”.