O balanço é feito no dia em que se completam dois anos de combate à pandemia – o primeiro caso positivo de COVID-19 foi detetado a 16 de março de 2020 na Unidade de Tomar – havendo a registar um total de 1.733 internamentos em enfermaria dedicada à COVID-19 – com uma média de 15,9 dias de internamento.
Muito significativo, ao nível da diferenciação dos cuidados de saúde prestados pelo CHMT, são os 473 doentes admitidos na unidade de cuidados intensivos COVID – que permaneceram em tratamento na instituição uma média de 20,4 dias.
O papel do CHMT no combate à pandemia a nível nacional, nos últimos dois anos, evidencia-se, também, no total de 377 doentes COVID-19 que foram transferidos de outras instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para o CHMT, revelando a articulação de resposta em rede, de otimização de recursos e solidariedade entre instituições do SNS.
O Laboratório do Serviço de Patologia Clínica do CHMT atingiu, em dois anos, a marca assinalável de 267.949 testes para deteção do SARS-CoV-2 realizados – número idêntico ao total de utentes que o CHMT serve.
São muito relevantes os investimentos que foram afetos ao combate à pandemia nas instituições do CHMT, e que totalizam, em dois anos, 13,644 milhões de euros. Deste valor, metade é imputável à aquisição de reagentes para testagem à COVID, revelando a capacidade de resposta ímpar do Laboratório de Anatomia Patológica do CHMT e o seu contributo no esforço de testagem à região e ao país. Muito assinalável são também os 3,1 milhões de euros em equipamentos – dos quais se destaca a aquisição da nova TAC Torres Novas e a Ressonância Magnética em Abrantes.
O intenso combate à pandemia nos últimos dois anos conduziu a um reforço de profissionais de saúde ao serviço do CHMT – há, atualmente, mais 50 médicos ao serviço face a 2020, um saldo positivo de mais 59 enfermeiros, 63 assistentes operacionais e 33 técnicos de diagnóstico e terapêutica.
Casimiro Ramos, presidente do Conselho de Administração do CHMT, deixa uma primeira palavra aos profissionais de saúde do CHMT no balanço de dois anos de combate à pandemia: “Não posso deixar de dedicar a primeira palavra de agradecimento e louvor aos profissionais que, com coragem e determinação, enfrentaram esta pandemia. Não vacilaram nunca e na maioria dos dias, ao longo destes dois anos, foram para lá do que era exigido pela profissão, com entrega e sacrifício”.
Dirigindo-se aos utentes servidos pelo CHMT, Casimiro Ramos acrescenta que “os utentes do CHMT encontram hoje, dois anos depois, uma instituição mais resiliente e preparada para os desafios da saúde pública que teremos que enfrentar”.
“A pandemia não acabou e, apesar de estarmos apreensivos com os dados de novas infeções atuais, o CHMT está preparado para continuar com uma robusta resposta aos doentes COVID-19, intensificando, paralelamente, o esforço de recuperação da atividade não COVID em 2022″, completa.