Os autarcas da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) querem que o Hospital de Santarém resolva rapidamente as situações que têm levado à retenção de ambulâncias dos bombeiros por falta de macas ou de capacidade de internamento.
A informação foi avançada esta terça-feira, 13 de janeiro, pelo presidente da CIMLT, Pedro Ribeiro, que é também presidente da Câmara de Almeirim e que, em declarações à agência Lusa, garantiu que esta segunda-feira à tarde chegaram a estar retidas no Hospital de Santarém 23 ambulâncias, situação que no seu entender coloca em causa a prestação de socorro às populações, pois os meios já são limitados.
“Um leigo diz que o Hospital, se não tem macas, tem que as comprar. Se o problema é capacidade de internamento, então tem que a criar”, disse o autarca, que é ainda presidente da associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Almeirim.
Nas mesmas declarações, Pedro Ribeiro alerta para o risco de ocorrer um acidente grave na região com várias vítimas num momento em que as ambulâncias estejam retidas, uma preocupação partilhada pelo presidente da Federação Distrital de Bombeiros, Carlos Gonçalves
O também comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova da Barquinha disse à Lusa que apesar dos contactos com os hospitais, as corporações não notam diferenças nem veem soluções.
Esta situação das ambulâncias retidas não é nova. Já a 6 de janeiro, como a Rede Regional referiu na altura, chegaram a estar paradas no Hospital de Santarém 17 ambulâncias, algumas durante mais de sete horas.
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