Cerca de meia centena de trabalhadores da Câmara de Santarém, a maioria filiados no Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) estiveram esta segunda-feira, 7 de janeiro na reunião do executivo municipal, para manifestar desagrado com a forma como a autarquia suspendeu a negociação do Acordo Coletivo de Entidade Empregadora Pública (ACEEP).
Apesar da autarquia ter concedido os três dias de férias que haviam sido retirados nos anos da ‘troika’, sob a forma de concessão de três dias de dispensa, não sujeitos ao corte do subsídio de refeição; dispensa no dia de aniversário e dispensa no dia de funeral de um familiar, os trabalhadores reclamam ainda o desconto de até 60 minutos para os horários contínuos.
O presidente da autarquia, Ricardo Gonçalves considera que a decisão da autarquia defende de igual forma os 796 trabalhadores do município e considera que, dadas as concessões acima referidas, mesmo sem acordo quanto ao ACEEP, os trabalhadores não serão prejudicados.
Já a vice-presidente, Inês Barroso, que detém o pelouro dos Recursos Humanos, explicado que desmarcou a reunião para assinatura do ACEEP porque a manutenção dos protesto no dia e hora da assinatura quebrou a base de confiança e respeito mútuo existente.
Elsa Lopes, coordenadora da delegação distrital de Santarém do STAL, reconheceu que o despacho do município responde a boa parte das reivindicações dos trabalhadores, a sindicalista sublinhou que o STAL “não quer um ato de boa vontade, mas a assinatura do ACEEP”, apelando ao retomar das negociações “para responder às expectativas”.