Com um valor global ligeiramente superior a 21 milhões de euros, o Orçamento para 2017 e as Grandes Opções do Plano (GOP) de Rio Maior foram aprovados por maioria na última sessão da Assembleia Municipal, com três abstenções e outros tantos votos contra.
“O controlo e diminuição significativa da dívida global da autarquia, o pagamento a tempo e horas a fornecedores, com o consequente benefício da economia local e o alívio fiscal das famílias são os objetivos a atingir”, explica uma nota de imprensa da autarquia, explicando que, em termos de estratégia, o documento visa, a médio prazo, “aumentar a competitividade do concelho e garantir um melhor ambiente económico para as empresas já instaladas”.
No que se refere à divida, o orçamento pretende continuar com a redução do endividamento municipal de médio e longo prazo, prevendo chegar ao final de 2017 com um valor de endividamento bancário na casa dos oito milhões de euros, um valor que rondava os 20 milhões no final de 2009.
No campo do investimento, segundo a mesma nota, a autarquia assume como os projetos mais importantes a requalificação e valorização da Villa Romana, a requalificação da frente ribeirinha do rio Maior e da zona do Paço Real.
Estes três projetos estão orçados em mais de 2,3 milhões de euros com financiamento comunitário, “a que se junta o valor de aquisição de todas as parcelas necessárias à implementação do projeto, um investimento que será suportado por fundos próprios da autarquia e que pretende recuperar e integrar toda aquela área com o centro histórico da cidade e toda a envolvente urbana de Rio Maior”.