Seja qual for a intenção de voto dos mais de 377 mil eleitores do distrito de Santarém que a 12 de outubro deste ano estão em condições de votar nas eleições autárquicas de 2025, pelo menos quase metade dos 21 concelhos da região vão mudar de presidente de câmara.
Em causa está a lei de limitação de mandatos, que obriga os atuais presidentes de câmara a abandonarem o cargo por atingirem o limite legal de três mandatos consecutivos no mesmo município.
Na região, é o caso dos atuais presidentes das câmaras de Almeirim, Chamusca, Coruche, Salvaterra de Magos, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, todos eleitos pelo Partido Socialista, Benavente (CDU) e Sardoal (PSD), estando assim garantidas pelo menos oito mudanças.
Um dos autarcas, o atual presidente da Câmara Municipal de Almeirim, Pedro Ribeiro, também presidente da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, apesar de não se poder candidatar no seu atual concelho, vai ser candidato, mas noutro município, neste caso, Santarém.
Há quatro anos, o PS venceu as eleições autárquicas no distrito de Santarém, ganhando em 12 dos 21 municípios. O segundo partido mais votado foi o PSD com sete câmaras conquistadas, três delas em coligação (3 com CDS e 1 também com MPT). A CDU ganhou uma autarquia e um movimento independente outra.
