Qua, 11 Dezembro 2024

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Qual foi o último grande investimento na região?

O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, defendeu esta quarta-feira, 15 de março, que o concelho e a região têm “empresários fantásticos” mas os constrangimentos provocados pela forma como o território é gerido centralmente fazem com que a Lezíria e o Médio Tejo sejam das zonas menos desenvolvidas do país.


“Qual foi o último grande investimento na região? Ninguém se lembra!”, disse o autarca na abertura da conferência “crescimento económico e produtividade”, organizada pela delegação de Santarém da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, que contou, entre outros com o Ministro da Economia, António Costa e Silva e uma plateia de mais de 100 empresários, autarcas e gestores.

Ricardo Gonçalves elogiou o governante pela preparação do dossier do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) mas identificou várias dificuldades que se colocam a quem quer investir e pediu que a decisão política ao nível do governo olhasse de uma forma mais objetiva para a coesão territorial.

“São produzidos documentos muito interessantes, mas os investimentos não acompanharam. Não há investimentos significativos e não podemos permitir que se venham a aprofundar ainda mais as assimetrias”, defendeu o presidente da Câmara de Santarém.

Assinalando o facto do concelho de Santarém estar entre os 30 com melhores rácios do país, Ricardo Gonçalves lamentou que atualmente cerca de 90 por cento do investimento público em Portugal seja feito com financiamento comunitário, com o estado a ser responsável apenas por dez por cento.

O presidente da autarquia realçou ainda que as autarquias, com apenas 14,1 das receitas, fazem quase 50 por cento do investimento do Estado.

A finalizar, Ricardo Gonçalves elogiou o executivo governamental por externalizar a decisão da escolha da localização do novo aeroporto da grande Lisboa, e reafirmou que acredita que a solução Santarém será mesmo a escolhida.

INEXPERIÊNCIA DOS POLÍTICOS PREJUDICA AS EMPRESAS

Outra das presenças neste evento da SEDES foi o presidente da Associação Industrial Portuguesa, José Eduardo Carvalho, ex-presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém (NERSANT), que assinalou a inexperiência dos políticos na gestão das empresas como um dos fatores que prejudica o desenvolvimento económico do país, a par da “obsessão regulatória que interfere sempre com as pequenas empresas”.

José Eduardo Carvalho retirou desta equação o Ministro da Economia, a quem elogiou “a coragem e ousadia de defender a redução do IRC”. “Foi a primeira vez que um ministro da economia o fez. Este ministro tem a nossa linguagem, podemos dizer que é dos nossos e é merecedor da nossa confiança”, disse.

Os elogios estenderam-se a Ricardo Gonçalves, a quem o líder da AIP reconheceu o esforço em fomentar dois ou três projetos estruturantes, entre eles o do novo aeroporto. “Se não forem concretizados ninguém pode pedir lhe responsabilidades”, concluiu.

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