Em comunicado a secção de Santarém do PSD defende que a saída massiva de jovens médicos e a substituição dos que se reformam, por limite da idade, criam graves estrangulamentos no funcionamento dos hospitais, com reflexo na mortalidade e morbilidade.
“O Hospital Distrital de Santarém tem vários serviços em rotura por falta de recursos humanos que garantam a cobertura médica necessária para a população do concelho e garantam a qualidade do serviço”, refere o documento.
O PSP considera fundamental “um conjunto de valências médicas de atendimento direto ao público, como a Cirurgia Geral, a Medicina Interna, a Ortopedia, a Obstetrícia e a Pediatria para que a cobertura médica tenha qualidade e seja efetiva”.
Para além destas há ainda um conjunto de serviços médicos de urgências, sem as quais não há atendimento seguro para os doentes, como são o caso da anestesia, da cardiologia, da radiologia, da patologia clínica entre outros. A ortopedia merece uma palavra especial dos social democratas que dizem que a frequente falta de médicos especialistas “coloca em risco a vida de todos aqueles que por infelicidade tenham um acidente”.
“Regredimos 30 anos na qualidade assistencial aos utentes do SNS no Hospital de Santarém”, diz o PSD, que se manifesta solidário “com o esforço coletivo dos profissionais do Hospital”.
A Comissão Política da Concelhia do PSD de Santarém, que irá solicitar uma reunião à administração do HDS e à Comissão Executiva do SNS, exige uma resposta do Ministro da Saúde e que a mesma seja dada, pelo menos, durante a reunião agendada para dia 7 de Março com os autarcas da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT).