Citado pela agência Lusa, o porta-voz do ProTejo, Paulo Constantino, considera que as declarações à imprensa do ministro do Ambiente, Matos Fernandes, e o comunicado recente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) parecem não ir no mesmo sentido, pelo que o movimento quer saber exatamente qual a posição do Governo para a revisão da Convenção de Albufeira sobre recursos hídricos.
“Vamos tentar saber qual a posição definitiva do ministério e mostrar ao senhor ministro a nossa posição”, disse Paulo Constantino à Lusa, referindo-se à reunião que terá com o governante a 17 de dezembro.
O ProTejo defende que, mesmo mantendo os caudais anuais definidos na convenção, “podem ser distribuídos a 100% pelos trimestres, semanas e dias”, transformando-se num caudal contínuo e regular.
Além disso, considera, há disponibilidades hídricas de Espanha para aumentar o caudal além do mínimo agora definido (2.700 hectómetros cúbicos).