Sex, 28 Março 2025

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Paulo Fonseca quer Ourém fora do Médio Tejo


O presidente da Câmara Municipal de Ourém, Paulo Fonseca, quer que o seu concelho seja integrado na Comunidade Intermunicipal do Pinhal Litoral, cuja sede se situa em Leiria, abandonando de vez a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, que agrega quase todos os municípios do norte do distrito de Santarém.

É este o sentido de uma longa carta que o autarca dirigiu a Pedro Saraiva, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C), a propósito do que considera serem as primeiras "negociações informais, demasiado informais, do novo mapa de organização das chamadas Nut's III ou Comunidades Intermunicipais", processo em que está a ser equacionada a inclusão de vários concelhos do distrito de Castelo Branco na região administrativa do Ribatejo.

Para Paulo Fonseca, será "uma grave injustiça" se o governo obrigar a Ourém a permanecer integrado numa unidade territorial que se estende quase até à fronteira com Espanha, até porque não tem "qualquer ligação cultural, social ou económica" aos restantes municípios que a compõem.

"Integre-nos na região de Leiria e deixem-nos tratar do nosso futuro", escreve o autarca, lembrando o responsável da CCDR-C que Ourém tem uma muito maior "ligação efectiva e afectiva" com os concelhos mais a sul da Beira Litoral, casos da Batalha, Pombal, Porto de Mós e Marinha Grande, entre outros.

Apesar de garantir que nada o move contra os municípios do Médio Tejo, a quem manifesta o seu respeito institucional e amizade, Paulo Fonseca assinala que Ourém tem sido sistematicamente esquecido e prejudicado em muitas decisões estruturantes do Estado central em relação à instalação de serviços públicos, o que tem prejudicado o desenvolvimento do concelho.

O ex-governador civil de Santarém recorda que Ourém, apesar de ser maior em termos de área, de ter mais população e de receber em Fátima cerca de 5 milhões de turistas por ano, viu fugir o centro de emprego, o centro de formação profissional, os serviços do Ministério da Agricultura e o tribunal do trabalho para Tomar, os hospitais para Tomar, Abrantes e Torres Novas, ou os institutos politécnicos novamente para Tomar e Leiria, entre vários outros exemplos que cita.

"Basta de tanto atropelo e de tanta falta de consideração", afirma Paulo Fonseca, para quem Ourém será "de longe, o concelho de toda a região que apresenta maior dimensão e potencial e que pode, de alguma forma, constituir-se como motor de desenvolvimento de todos, na envolvente, havendo uma estratégia regional de desenvolvimento planeada".

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