O Primeiro-Ministro está consciente que se está a pedir às pessoas um nível de sacrifício muito elevado e acha natural que os portugueses se manifestem, questionando-se como foi possível chegar aqui.
Em visita à Feira da Golegã, na manhã deste sábado, 12 de novembro, Pedro Passos Coelho afirmou que o caminho que Portugal tem que seguir é de muito trabalho e de muito afinco para que o país possa recuperar.
“Apelo a todas as pessoas para defenderem o país e para não paralisarem o país ou tornar ainda mais difícil a nossa missão”, disse o governante, que, sem fazer mais comentários, considerou “infelizes” as declarações de Otelo Saraiva de Carvalho, que afirmou que se forem ultrapassados os limites, com perda de mais direitos, a resposta pode ser um golpe militar, mais fácil do que em 1974.