Numa reunião realizada na referida central, os autarcas do Médio Tejo ouviram da parte da administração da Tejo Energia que pretende desenvolver um projeto ambicioso do ponto de vista ambiental, económico e social para além da data final do atual Contrato de Aquisição de Energia, estando prevista a conversão da Central, atualmente a carvão, para funcionar com resíduos florestais já a partir de 2022.
A presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, Anabela Freitas, sublinhou que esta é uma grande oportunidade para manter um equipamento de extrema relevância e continuar a ter na nossa região um polo de desenvolvimento regional que pode contribuir para: dinamizar a atividade económica no setor florestal no interior do País; manter postos de trabalho, aumentando o nível de emprego com a utilização de biomassa; e transformar a biomassa que muitas vezes flagela a região, com os incêndios, em energia renovável.
A unidade de produção é hoje um grande polo de desenvolvimento regional, sendo responsável por cerca de 300 postos de trabalho permanentes e mais de 800 em momentos de pico de trabalho.
A CIM do Médio Tejo mostra-se disponível para apoiar a dinamização de uma nova fileira económica de forma a valorizar os resíduos florestais na região e, consequentemente, diminuir o elevado risco de incêndio que regularmente fustiga os concelhos do Médio Tejo.