Seg, 9 Dezembro 2024

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Movimento recorda projetos megalómanos apresentados em Abrantes

“Despesismo e eleitoralismo autárquico – investimentos de milhões, vidas de tostões” é o nome do comunicado onde o Movimento ALTERNATIVAcom (MAc) traça uma retrospetiva de mais de 15 anos de projetos megalómanos apresentados com pompa e circunstância pelos sucessivos executivos do PS que geriram a Câmara de Abrantes, e que nunca passaram das intenções ou foram executados.


Entre os “projetos fantasiosos anunciados em vésperas de eleições autárquicas”, estão o Ofelia Club, a RPP Solar de Alexandre Alves, a Tectania, e até o campo de baseball, ainda no tempo do presidente Nelson de Carvalho, que custou 540 mil euros aos cofres públicos, entre muitos outros exemplos assinalados pelo MAc.
“Em todos estes projetos, o padrão de propaganda foi sempre o mesmo: arrastar o mais possível o enredo, afirmando-se «acreditar» (a costumeira palavra de fé da autarquia PS) que o mesmo seria concretizado quando era já óbvio que não seria”, afirma este movimento independente de cidadania do concelho.
Feitas as contas, que deram em pouco mais que nada, o Ofelia Club seria um investimento de 60 milhões de euros na área da saúde que iria criar 500 postos de trabalho, ao passo que a RPP Solar foi uma promessa de “investimento superior a 1000 milhões de euros, que iria criar 2000 postos de trabalho”.
Segundo o MAc, “terminou ao fim de cinco anos sem ter sequer começado, levando o município a perder um terreno que havia adquirido por 1 milhão de euros, oferecendo-o ao investidor por um décimo desse valor”.
Já o projeto Tectania, um investimento de 44 milhões de euros que iria criar 300 postos de trabalho, “também não saiu do papel, custando ao município mais de 500 mil euros em apoios fiscais e tributários”, recorda o MAc, que deixa uma listagem de outros projetos mais pequenos que também nunca saíram do rol das intenções, mas que custaram dinheiro ao erário público, como a Estação de Monitorização da Biodiversidade, o Jardim das Borboletas e Parque de Observação de Insetos na Quinta da Arca, ou a requalificação do Castelo de Abrantes, entre muitos outros.
O futuro também não augura nada de bom, segundo o comunicado do movimento, pois “poderão também vir aí, em breve, mais sorvedouros imparáveis de dinheiro, designadamente em custos correntes exigidos pelos projetos museológicos MIAA – Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes (investimento de 3,4 milhões de euros no antigo Convento de S. Domingos), MAC – Museu de Arte Contemporânea Charters de Almeida (2,1 milhões de euros no Edifício Carneiro) e Polo 2 do MAC (1,2 milhões de euros na Galeria Municipal de Arte)”.
“Apesar de repetidamente solicitados, nunca foram apresentados estudos de sustentabilidade económica, como mandam as boas práticas de investimento”, assinala o MAc, num extenso comunicado onde faz por recordar até as 30 oliveiras compradas pela atual ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, quando era presidente da Câmara de Abrantes, por 60 mil euros, “em duvidoso contrato de ajuste direto”.

 

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