Perante uma plateia de mais de 100 empresários, autarcas e gestores, num evento sobre “crescimento económico e produtividade”, organizado pela delegação de Santarém da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, o governante falou durante cerca de 40 minutos sobre o estado atual e futuro da economia nacional e mundial.
Assumindo que não é fatalista nem sebastianista, António Costa e Silva considera que a situação internacional “é complicada” e cada vez mais fragmentada, mas acredita que “o futuro é um lugar que permanece aberto” e espera que “a racionalidade seja capaz de compor o mundo”.
Em termos nacionais, o ministro considera importante “derrotar o pessimismo” e aproveitar o desenvolvimento das competências de todos, sobretudo dos mais jovens, para aumentar a produtividade e chegar rapidamente aos 250 mil milhões de euros do PIB, atingindo os 300 mil milhões no final da década.
No lançamento desta conversa, a presidente do Conselho Distrital de Santarém da SEDES, Maria Salomé Rafael, apontou cinco pontos que os empresários precisam de ver solucionados: a aceleração da execução do PRR, fazer chegar Portugal2030 mais rapidamente às empresas e reduzir a burocracia, acelerar a análises dos pagamentos, implementar mecanismos de capitalização ajustados as necessidades das empresas e reduzir custos de contexto na área do licenciamento.