Estas são algumas das metas da “Agenda para a Inovação na Agricultura”, que foi aprovada na quinta-feira em Conselho de Ministros e apresentada esta sexta-feira, 11 de setembro, na Agroglobal, em Valada, concelho do Cartaxo, numa sessão que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.
A ministra, ex-presidente da Câmara de Abrantes, afirmou que esta agenda passou pela auscultação de “mais de mil cidadãos” de todo o país, e contém “cinco intenções estratégicas com cinco metas”.
Segundo a Agência Lusa, Maria do Céu Antunes explicou que foram criados quatro pilares, identificando os seus destinatários, e traçadas “15 iniciativas emblemáticas e 71 linhas de ação”, que vão materializar as metas e os objetivos.
Sublinhando que está a ser desenvolvida uma plataforma que permitirá “prestar contas” da execução destas medidas aos cidadãos, a responsável da tutela apontou ainda como meta desta estratégia o aumento da adesão à dieta mediterrânica em 20%, sublinhando estar “comprovado o quão importante é para o bem-estar e a saúde” das pessoas.
As outras metas, de acordo com a Lusa, passam por levar a que 80% dos jovens que se venham a instalar em territórios agrícolas fiquem em territórios do interior, nomeadamente de baixa densidade, que haja um aumento em 15% do valor da produção agroalimentar, que mais de metade da área agrícola possa estar em regime de produção sustentável e aumentar em 60% o investimento em investigação e desenvolvimento nesta área.
Na sessão, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que a Agenda para a Inovação na Agricultura foi a “primeira prioridade” no âmbito da visão estratégica proposta por António Costa Silva para a próxima década e que tem como um dos eixos principais a coesão, a agricultura e a floresta.