O secretário de Estado do Ambiente afirmou esta segunda-feira, 29 de janeiro, que ainda são desconhecidos os responsáveis pelo surgimento do manto de espuma branco no Tejo, na zona de Abrantes, explicando, ao mesmo tempo, que todas as medidas tomadas são apenas de precaução.
“Ainda não sabemos quais foram as causas deste evento. Estamos a estudá-las e a tomar medidas de precaução para chegar à fonte”, afirmou Carlos Martins, que hoje esteve no açude de Abrantes, revelando que as análises estarão concluídas na quarta-feira e a avaliação causa efeito na próxima semana.
O governante referiu ainda que foram criados mais dois postos de monitorização à qualidade da água do Tejo e reduzido o intervalo de tempo entre cada medição. “Eram cinco postos que faziam uma monitorização a cada 48 horas e agora fazem um controlo diário”, adiantou.
Já sobre as medias impostas à empresa Celtejo, para que reduzisse as suas emissões para o rio Tejo, Carlos Martins garante que as mesmas estão a ser cumpridas mas nada têm a ver com qualquer desconfiança.