A continuação do IC9 por Abrantes com a construção de uma nova ponte sobre o Tejo, a continuidade do IC10 a partir de Almeirim até Montemor-o-Novo (com passagem por Coruche) e o IC3 na ligação entre Almeirim e Barquinha (que serviria como variante a Alpiarça e Chamusca) são obras que vão ficar relegadas para segundo plano.
A garantia foi dada pelo próprio presidente da Estradas de Portugal durante uma reunião com o executivo da Câmara da Chamusca, onde este responsável foi claro ao afirmar que todas as empreitadas que vão ser executadas nos tempos mais próximos são aquelas classificadas como "prioritárias", o que não acontece em relação aos investimentos referidos.
Em relação ao IC3 em concreto, António Ramalho referiu que até 2028 não haverá financiamento para a sua concretização, o que significa que não haverá também nova travessia rodoviária sobre o rio Tejo.
Mesmo perante a posição da Estradas de Portugal, o presidente da Câmara da Chamusca, Paulo Queimado, transmitiu ao presidente da empresa pública a importância que o IC3 teria para o seu concelho e para toda a região do Ribatejo.
Tendo em conta as prioridades de desenvolvimento para o município, que passam pela promoção da agricultura, da floresta e do tratamento de resíduos, "temos a consciência que criação do IC3 poderia ver tudo isto desenvolvido, através das acessibilidades às principais vias que possibilitem um rápido acesso à Europa: A1 e A23 a norte e A1 e A13 a sul", explicou o autarca.
