Seg, 12 Maio 2025

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Empresa Almourol Aventura avança para os tribunais


A Almourol Aventura, empresa arrendatária da exploração dos centros náuticos de Constância e Vila Nova da Barquinha, vai avançar para a justiça contestando o facto das duas Câmaras Municipais terem tomado posse administrativa dos equipamentos no passado dia 14 de maio.

"Os responsáveis pela Almourol Aventura, sendo vítimas de toda esta armadilha, estão junto dos seus advogados a reunir provas documentais de situações muito duvidosas para entregarem junto do Ministério Público e dos tribunais", esclarece a empresa num comunicado assinado pelo diretor geral, Paulo Barbosa.

Em causa, segundo o mesmo documento, estão compromissos assumidos e nunca concretizados por parte das autarquias e suspeitas de "ilegalidades" com dinheiros públicos sobre as quais a Almourol Aventura vai pedir agora uma investigação.

"Foram gastos milhares de euros públicos na construção de edifícios inadequados, com equipamentos superdimensionados, e aquisição de diversos utensílios sem qualquer tipo de aplicação e utilidade, comprados a valores muito duvidosos", adianta o comunicado, onde a empresa particulariza a existência de "dois barcos que não têm homologação para navegar nos rios da região, atrelados que só podiam ser rebocados por viaturas pesadas e com cartas de condução para o efeito, material de desporto aventura em demasia e sem qualquer utilidade", entre outras situações.

Na resposta ao comunicado conjunto das Câmaras de Constância e da Barquinha, a empresa particulariza que o processo de posse administrativa foi apresentado contra a Sociedade Parque Almourol, e não contra a Almourol Aventura.

"A Sociedade Parque Almourol tem como acionista maioritário a Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém, com 52% do capital, sendo o restante detido em partes iguais (16%) pelos municípios da Barquinha, Chamusca e Constância", lê-se no comunicado, que classifica todo este processo de "no mínimo, insólito", uma vez que as "autarquias avançam com uma ação de despejo contra a sua própria sociedade"

"A Almourol Aventura é, até ao momento, a única prejudicada em todo este processo", concluem os signatários, esclarecendo que no dia 14 de maio foram surpreendidos "com a colocação de um cadeado e de um segurança à porta das suas instalações, ficando os seus colaboradores impedidos de acederem ao seu posto de trabalho retendo, desta forma, todo o património da empresa, que se viu, desta forma, impossibilitada de cumprir com contratos já estabelecidos com clientes".

Mais informação em

Câmaras tomam posse administrativa de centros náuticos

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