Num distrito marcado pelo envelhecimento e pela perda de população – o número de deputados eleitos pelo círculo de Santarém passou dos 13 em 1976 para os nove em 2015 -, acentua-se a incerteza do impacto do confinamento, devido à pandemia da covid-19, na afluência às urnas.
Nas eleições de outubro de 2019, o distrito de Santarém, onde as vitórias eleitorais nas legislativas têm vindo a ser repartidas entre socialistas e sociais-democratas (estes por três vezes em coligações), registou uma taxa de abstenção de 45,7%.
O PS, que em 2019 foi o partido mais votado (37,1%), elegendo quatro dos nove deputados, volta a indicar a atual ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, o PPD/PSD (25,2%, três deputados) a sua vice-presidente e ex-presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais, o BE (10,2%) e a CDU (7,6%) os atuais deputados Fabíola Cardoso e António Filipe, respetivamente.
Segundo a lista publicada pela Comissão Nacional de Eleições, o boletim de voto no distrito apresenta no topo o símbolo do CDS-PP, cuja candidatura é liderada por Pedro Melo, vice-presidente do partido, seguindo-se o PAN, cuja lista é encabeçada pela mestre em Gestão do Desporto Mónica Silva, e o Ergue-te, que tem o vice-presidente do PNR João Pais do Amaral como cabeça de lista.
Segue-se o Chega, com uma lista liderada pelo seu vice-presidente e atual vereador na Câmara de Santarém Pedro Frazão.
O RIR apresenta como cabeça de lista Pedro Silva, o Livre tem como primeiro candidato o programador Sandro Santos, o MPT apresenta Helder Cardeira e a Iniciativa Liberal Ana Cristina Rodrigues.
A lista do PTP é encabeçada por Américo Sousa, a do Volt Portugal, que concorre pela primeira vez a eleições legislativas, pelo tomarense Mykhaylo Shemliy, e a do MAS por Gil Garcia.
Em 2019, concorreram no distrito de Santarém 19 partidos políticos.