Neste caso, o voto de protesto tem por base uma resposta dada pelos próprios CTT no dia 7 de julho, onde a empresa garante que tem estado “a reforçar as suas equipas de distribuição e que a distribuição se encontra estabilizada e sem constrangimentos de maior neste momento”.
Ora, segundo os eleitos, “nada foi alterado relativamente ao que motivou os protestos anteriores”, e continuam os atrasos na entrega de correspondência, em que alguma dela nem sequer chega a ser entregue, e a recorrente troca de endereços.
“A situação existente, e vivida há já vários anos, não condiz de forma alguma, com a resposta dada pela empresa”, lê-se no voto de protesto aprovado, que vai ser enviado ao Conselho de Administração dos CTT, ao inistério dos Transportes e Comunicações, e aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República.
A Assembleia Municipal de Constância aprovou também a Moção “Pelo Direito à Habitação”, onde considera que os problemas neste sector “assumem uma dimensão a exigir medidas que travem a dinâmica especulativa a que está submetida e que recentrem no Estado a responsabilidade e os meios de um vasto programa de habitação de promoção pública”.
Cabe ao Governo tomar medidas “que combatam as dificuldades de centenas de milhar de famílias enfrentando os interesses dos fundos imobiliários e a usura do capital financeiro, em particular dos Bancos que acumulam lucros imensos com o aumento das taxas e juro”.