A Câmara Municipal de Constância lamenta que a nova travessia sobre o Rio Tejo de ligação entre a A23 e a Estrada Nacional 118 não esteja inscrita no relatório final de infraestruturas de elevado valor acrescentado da Estradas de Portugal.
Através de um comunicado de imprensa, a autarquia considera que a nova ponte é um "investimento imprescindível ao desenvolvimento económico da região e do país", e determinante para a continuidade de empresas como a Caima e a Mitsubishi, os serviços do EcoParque do Relvão e até do Campo Militar de Santa Margarida, entre outros.
A Câmara sublinha ainda que "as dificuldades de circulação nesta zona central do país agravar-se-ão nos próximos tempos com o início das obras de reabilitação da ponte de Abrantes", durante um período estimado de 18 meses.
No documento, o município de Constância recorda que as quatro pontes sobre o Tejo (desde Santarém a Abrantes), "são todas obras de arte construídas no século XIX e princípios do século XX, e que, no que concerne à ligação Constância Sul / Praia do Ribatejo, "a mesma funciona com as condicionantes impostas, pois só permite a passagem a veículos até 3,5 toneladas, 2,40 metros de largura, e 2,10m de altura".
"A Câmara Municipal de Constância continuará a acompanhar este processo e a insistir junto dos órgãos da tutela com vista à resolução deste problema", conclui o comunicado da autarquia.