A compra do edifício do terminal de autocarros na Avenida do Brasil, em Santarém, foi aprovada por maioria na última sessão da Assembleia da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), realizada no passado dia 10 de fevereiro, na Chamusca.
Os dois únicos votos contra a proposta vieram de dois eleitos pelo PSD, Carlos Neto, de Rio Maior, e de Alfredo Silva, o coordenador da plataforma cívica “Pensar Santarém”, criada há cerca de quatro meses para apresentar propostas concretas para o desenvolvimento da cidade.
A aquisição do imóvel aos atuais proprietários, o Grupo Roques, rondará os 3,5 milhões de euros, com recurso a fundos próprios e do Estado, e sem qualquer empréstimo bancário, uma questão que poderia levantar mais entraves à aprovação final do negócio por parte do Tribunal de Contas.
A CIMLT deverá avançar para a criação de uma futura empresa intermunicipal de transportes que sirva os 11 concelhos que a compõem, aproveitando os fundos do Orçamento de Estado previstos no Programa de Incentivo ao Transporte Público Coletivo de Passageiros (Incentiva+TP).
O objetivo é criar uma alternativa ao serviço de transportes que é atualmente explorado por empresas privadas.
