Divididas em 11 pontos, as principais propostas da CDU passam pela “valorização do trabalho e dos trabalhadores” dos sectores público e privado, onde explicam que se vão bater pelo aumento do salário mínimo nacional para 850 euros na próxima legislatura, e por uma “especial atenção” ao trabalho agrícola no distrito, assegurando a legalização e a igualdade de tratamento aos imigrantes.
A reabertura de serviços públicos que foram sendo encerrados ou concessionados a privados, e a defesa da gestão das redes de abastecimentos de água no domínio público foram outras duas questões focadas pelos candidatos, defendendo não só “preços justos e equitativos” para estes serviços, mas também “a valorização e a proteção dos recursos hídricos do distrito”, que estão há décadas a braços com graves problemas de poluição.
No plano económico, a CDU aposta no desenvolvimento da agricultura, da pecuária, da silvicultura e da indústria agroalimentar, “um dos principais sectores exportadores da região”, sector onde explica que “a maioria das empresas do setor são de pequena dimensão e de cariz familiar, que necessitam de um apoio adicional para a sua sobrevivência”.
Para esta força política, “a Companhia das Lezírias deve manter-se na esfera pública e servir de modelo de gestão e de produção de boas práticas agrícolas e florestais na salvaguarda das espécies autóctones regionais”, sendo que a proteção e a promoção da floresta foi outro dos objetivos estratégicos apresentados.
António Filipe referiu-se ainda à melhoria dos transportes e das acessibilidades na região, dando como exemplos a melhoria urgente e requalificação de várias estradas nacionais por todo o distrito, a construção do IC3, a construção de uma nova ponte sobre o Tejo entre a Golegã e a Chamusca, e mesmo a abolição de portagens, entre outras questões.