Qua, 9 Outubro 2024

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Câmara paga quatro vezes mais por estudo do Museu Ibérico

A Câmara Municipal de Abrantes adjudicou o estudo de viabilidade económica do polémico Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA) ao Instituto Politécnico de Tomar (IPT) por 32.500 euros, um valor quatro vezes superior àquele que o próprio instituto contratualizou com uma empresa de consultoria para o realizar.

Segundo os contratos, que estão disponíveis para consulta pública no Portal "Base.Gov", depois de ter ganho por ajuste direto a realização do estudo, o IPT entregou-o à Catala Consulting por apenas 7.500 euros, menos de um quarto do valor que tinha pedido ao município de Abrantes pela sua execução.

O ajuste direto entre a Câmara e o IPT foi celebrado a 14 de Março de 2011 pelo valor de 32.500 euros, num contrato que previa a sua conclusão num prazo de seis meses.

Porém, cerca de quatro meses depois, a 12 de julho, o IPT realizou um ajuste direto com a Catala Consulting para a realização do mesmo estudo de viabilidade do Museu Ibérico, mas apenas por 7.500 euros.

O assunto foi levantado pelos eleitos do PSD na última reunião de Câmara, e, segundo disse à Rede Regional o vereador Santana-Maia Leonardo, ninguém do executivo conseguiu apresentar explicações para a questão.

"Não nos parece um bom negócio do ponto de vista da boa gestão do dinheiro público, obviamente", salienta o eleito social-democrata.

Mesmo tendo sido a última reunião da autarquia deste mandato, Belém Coelho e Santana-Maia Leonardo, que estão de saída do executivo pois não são candidatos, entregaram por escrito duas questões à maioria PS que gere a Câmara.

Na primeira, os eleitos questionam "quais foram as outras empresas do ramo que foram consultadas pela Câmara para a aquisição dos referidos serviços, como manda a boa gestão autárquica", ao passo que na segunda querem saber por que razão a autarquia "não consultou a empresa a quem o IPT adquiriu os serviços que vai vender por mais do quádruplo do preço".

Questionado sobre a conclusão do estudo contratualizado, Santana-Maia Leonardo acrescentou ainda que, caso o trabalho já tenha sido efetivamente entregue à Câmara, nunca lhe chegou às mãos.

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