“A par da opção de não aumentar os impostos municipais, este que é o maior orçamento municipal desde 2011 e o segundo maior de sempre”, explica uma nota de imprensa da autarquia, que acrescenta que “a situação económica e financeira equilibrada permite encarar o ano de 2023 com base na sustentabilidade orçamental, económico-financeira e fiscal”.
Em 2023, o serviço da divida será reduzido dos 9 para os 0,5%, em termos de despesa total anual, não estando por isso o município, que não tem pagamentos em atraso aos seus fornecedores, tão exposto ao aumento das taxas de juro.
Paralelamente, segundo a autarquia, “manter-se-ão os apoios ao movimento associativo, através do programa FinAbrantes, direcionado para as áreas da Juventude, Desporto, Cultura, Eventos, Social e Investimento”, assim como a “democratização do território continuará a ser uma prioridade refletida nos apoios às Juntas de Freguesia, através dos contratos interadministrativos.
Em termos de investimento programado e em curso, o orçamento para 2023 prevê a execução da empreitada da obra requalificação da Escola Octávio Duarte Ferreira, no Tramagal, e, na expectativa de obtenção de fundos comunitários ou do PRR, serão dados passos para o lançamento da empreitada da nova Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, a instalar no TagusValley, assim como da creche municipal, a instalar na antiga escola nº2 de Abrantes, no Alto de Santo António.
A nota do município destaca ainda, pelo volume de investimento programado, a conclusão do Museu de Arte Contemporânea Charters D’Almeida, a reparação dos danos em infraestruturas e equipamentos municipais provocados pela depressão “Elsa” na Ribeira de Rio de Moinhos, a requalificação do Cine Teatro S. Pedro, e a implementação da Estratégia Local de Habitação.
