Esta quarta-feira, 15 de fevereiro os docentes estiveram em Santarém numa reunião aberta com a população, realizada no Teatro Sá da Bandeira, onde foram apresentadas e discutidas as quatro propostas e linhas orientadoras, ao abrigo de um protocolo de cooperação estabelecido entre a faculdade e o Município de Santarém.
O cenário menos consensual e que levantou mais dúvidas, por se considerar que “destoa” do restante espaço, é a possível construção no local de um terminal rodoviário, função que, por muitos, é considerada desadequada para aquele local que se quer dedicado ao lazer e à cultura.
Presente na sessão, o vice-presidente da Câmara de Santarém, João Teixeira Leite, admitiu que o terminal rodoviário não agrada a ninguém mas referiu que é um compromisso assumido com a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, que possui competências delegadas na área dos transportes públicos. Ainda assim, o autarca adiantou que o terminal poderá ficar na periferia da cidade.
João Leite demonstrou a sua satisfação pela participação do público que lotou o Teatro Sá da Bandeira e revelou que esta discussão pública prévia “tem como objetivo envolver a comunidade em geral, numa solução para o futuro do Campo Infante da Câmara, com uma área de cerca de 17 hectares, tendo sempre em conta a preservação da sua memória, como lugar importante e determinante na história da cidade e do concelho, e como um espaço nobre da cidade onde decorrem diversos eventos (…) num espaço dedicado à fruição, ao lazer e à cultura”.
O estudo apresentado pelo grupo de especialistas prevê a criação de um auditório até 600 lugares, conjugado com um fórum multiusos, um centro de estágios e recintos polidesportivos, várias praças e espaços verdes.
João Teixeira Leite referiu ainda que o Executivo Municipal pretende dar seguimento ao processo e avançar de forma faseada para a elaboração dos projetos de execução que vão permitir, num futuro próximo, avançar para o início da necessária regeneração urbana, desta importante e nobre zona do concelho.
O próximo passo é a elaboração do estudo prévio e os projetos de execução inerentes que vão ser feitos faseadamente, tendo em conta o custo da intervenção global.
