Seg, 12 Maio 2025

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Bloco de Esquerda critica escolha de zonas para pesca profissional

O Bloco de Esquerda acusa o governo de “parcialidade” e “pouco zelo” na constituição da zona de pesca em Abrantes, considerando que discrimina as populações ribeirinhas no acesso ao rio Tejo e vai contribuir para o desaparecimento dos pescadores lúdicos.


Na Assembleia da República, o deputado Carlos Matias endereçou uma Pergunta ao Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, onde questiona os fundamentos da decisão da tutela, tomada “na ausência de um estudo recente sobre o perfil do rio e a sua fauna piscícola”, o que cria distorções na relação entre pescadores profissionais e lúdicos.
Em causa está a criação de uma zona de pesca profissional que afeta vários concelhos do norte do Ribatejo onde, “nas zonas de pesca profissional apenas poderá ser adicionalmente permitida a pesca desportiva, excluindo-se a pesca lúdica”.
Tendo em conta que “os limites da zona de pesca foram fixados em abril de 2007, há mais de 12 anos”, segundo Carlos Matias, “desde essa altura, por certo se terão verificado alterações no perfil do rio e da sua fauna piscícola. E registaram-se, seguramente, mudanças no número de pescadores profissionais e lúdicos”.
Por alteração do quadro demográfico, há hoje mais idosos — e mais pescadores lúdicos, e, pela escassez dos rendimentos auferidos, haverá hoje menos pescadores profissionais”, considera o deputado do BE, que considera que “dessa forma, estão excluídos os muitos pescadores lúdicos de importantes aglomerados populacionais da região, como o Entroncamento.
“Grande parte aposentados que encontram na pesca lúdica uma atividade saudável, de ar livre e proporcionando um salutar convívio”, explica no mesmo documento, onde questiona se o governo “considera redefinir os limites desta zona de pesca profissional, reduzindo-a e reafetando os troços do rio à pesca lúdica, contribuindo assim para o bem-estar destas populações ribeirinhas?”

 

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