“Entre o dia 6 e 8 de maio foram recolhidos testemunhos e feitos registos multimédia em diversos locais como o cais do rio Ponsul, junto ao paredão da barragem de Cedillo, em Perais, em Salavessa, em Vila Velha de Ródão, no cais das Portas de Ródão e do Arneiro, em Ortiga e no Açude de Abrantes e conclui-se que a coloração castanha da água do rio Tejo tem origem em Vila Velha de Ródão”, referem as distritais em comunicado.
Segundo as distritais, “o nível da água na barragem do Fratel desceu imenso originando a destruição das ovas das carpas. Esta diminuição do caudal também se faz sentir em Ortiga, Mação e em Abrantes”.
Acusando o Ministério do Ambiente de “inoperância”, o Bloco “estranha o silêncio do Ministro do Ambiente e da Transição Energética assim como de algumas entidades competentes e entende que é urgente uma pronúncia pública” sobre questões como se há ações previstas no sentido de impedir a descida acentuada do nível das águas do Tejo na barragem do Fratel e se está identificada a causa desta diminuição de caudal.
Querem ainda saber se a que está obrigada a Espanha no âmbito da Convenção de Albufeira e como é feita a sua avaliação, assim como se a licença dinâmica de rejeição de efluentes da Celtejo está a ser cumprida.
Numa última pergunta, questionam ainda se foram realizados testes físico-químicos e biológicos às águas do Tejo, em Vila Velha de Ródão, que despistem a possibilidade da cor acastanhada da água não se dever estritamente aos sedimentos em suspensão.