No documento, a deputada recorda que “uma grande quantidade de peixes foi encontrada morta na foz do rio, no dia 19 de julho, facto que, “de acordo com habitantes da freguesia de Linhaceira e com a Aqua Tomar, uma associação ambientalista local, foi causada por uma descarga poluente a jusante do açude da Matrena”.
Para o BE, tendo em conta o número de queixas junto das autoridades desde 2016, “é incompreensível e inaceitável verificar que este problema ambiental subsiste”.
“A poluição recorrente do rio Nabão põe em causa a integridade ecológica, a fauna, a flora e os valores ambientais daquele sistema fluvial. Acresce ainda que o rio é utilizado pela população para a prática de atividades de recreio e lazer, como a canoagem e banhos”, lembra Fabíola Cardos, sublinhando que as descargas “acarretam também riscos para a saúde pública”.
Exigindo que sejam apuradas responsabilidades para “eliminar, definitivamente, as fontes de poluição do rio Nabão”, a deputada pergunta ao Ministério do Ambiente se tem conhecimento desta última descarga poluente, que entidades foram notificadas da descarga, que ações inspetivas foram realizadas, e quais os resultados das mesmas diligências.