Ter, 21 Janeiro 2025

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Autarcas reúnem para debater caudais do rio Tejo

Os baixos caudais do Rio Tejo e a qualidade da água foram alguns dos temas debatidos durante uma reunião realizada este sábado, 30 de julho, em Abrantes, e que juntou o secretário de Estado da Conservação da Natureza, João Paulo Catarino, e vários autarcas da região.


“Estamos em contexto de seca severa. Até Constância, mais de 70% da água que o Tejo tem provém de Espanha, onde a situação não é melhor do que a nossa”, frisou João Paulo Catarino, para quem “por isso, é importante monitorizar permanentemente com Espanha os caudais do Tejo”.

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“Os meses de agosto e setembro preocupam-nos, e precisávamos de fazer este ponto de situação com os autarcas, que têm vindo a fazer um trabalho extraordinário no sentido de tomar medidas para uma maior eficiência hídrica e armazenamento”, disse também o representante da tutela.
Sobre a reunião com os autarcas, João Paulo Catarino referiu que “foram solicitadas medidas estruturais para resolver este problema da falta de caudais e a perspetiva para os próximos 20 anos é que venha a reduzir”.
Por isso, acrescentou, “precisamos de medidas estruturais e o Governo está a estudá-las, tem vindo a estudar algumas medidas que passam por um melhor aproveitamento do rio Ocreza e de um eventual túnel para ligar o Cabril à bacia hidrográfica do Tejo”.
A reunião, que teve lugar no ParqueTejo, no Rossio ao Sul do Tejo, contou com a presença de presidentes e representantes das Câmaras de Abrantes, Tomar, Constância, Mação, Ferreira do Zêzere, Almeirim, Vila Nova da Barquinha, Castelo Branco, Golegã, Nisa, Figueiró dos Vinhos, Benavente e Sertã, além do vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Pimenta Machado.
Manuel Jorge Valamatos, presidente do município de Abrantes, destacou a necessidade de se “encontrarem estratégias e criar condições para reservar água nos períodos em que ela aparece”, o que implica a existência de “novas barragens que sejam capazes de reter a água para conseguir alimentar todo o período em que há menos água”.
Sobre o açude de Abrantes, o autarca reforçou que “já é uma boa solução para os agricultores que estão a montante”, e que “o açude tem um potencial enorme, até do ponto de vista da produção de energia, uma ideia da qual nunca nos desligámos, de ter uma nini-hídrica no Tejo, e que vai continuar a estar em cima da mesa de forma a tirar o maior partido desta estrutura”.

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