O presidente da Câmara Municipal de Constância, Máximo Ferreira, o seu antecessor no cargo, António Mendes, e um ex-funcionário da autarquia, Francisco Caipira, estão acusados pelo Ministério Público (MP) de um crime de prevaricação.
A informação consta de um comunicado de imprensa do PS de Constância, onde este partido conta que este processo teve início numa queixa-crime apresentada em Outubro de 2009 em relação à desigualdade de tratamento face à candidatura de Máximo Ferreira, da CDU, visto que este era sócio-gerente da empresa que geria as atividades do Centro Ciência Viva local, propriedade da Câmara Municipal.
O ex-presidente António Mendes surge acusado por ser o responsável máximo pela autarquia, à altura dos acontecimentos investigados pelos serviços de Ministério Público do Tribunal de Abrantes, onde corre o processo judicial.
Segundo o mesmo documento, o MP já deduziu acusação contra os três arguidos, sendo que Máximo Ferreira está ainda acusado de um crime de falsas declarações, "por ter declarado que tinha condições legais para ser candidato a presidente de câmara em 2009".
"Afinal, não as reunia, pois era sócio-gerente de uma empresa que tinha contrato continuado com a Câmara Municipal de Constância, prestando serviços no Centro Ciência Viva", acrescenta o comunicado da concelhia socialista local.
