A proposta teve 20 votos a favor, 2 abstenções e 22 votos contra, sendo por isso chumbada.
A oposição justificou o voto contra considerando que o valor base mensal de concessão (2.000 euros) é baixo e mostrando-se contrária a que os antigos comerciantes do espaço estejam em igualdade de circunstâncias com outros eventuais interessados, defendendo que estes deveriam ter direito de preferência.
O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD) defendeu as vantagens da gestão profissional do espaço, feita por uma empresa com know-how próprio, semelhante ao que existe noutros espaços do género noutras cidades do país.
Recorde-se que a abertura do concurso público tinha sido aprovada a 8 de fevereiro, em reunião de câmara, na altura com 5 votos a favor do PSD e 4 votos contra do PS, o que já deixava antever a dificuldade do assunto “passar” na Assembleia Municipal, onde os sociais democratas não têm maioria absoluta.
O centro do futuro mercado será uma área em forma de cruz, com 36 bancas destinadas ao mercado diário, que terão em seu redor 4 praças, uma delas destinada a instalar o posto de turismo e as outras destinadas a restauração.
Os espaços exteriores (lojas), também serão recuperados, ficando 29 deles destinados a atividades que vão do artesanato a geladaria, passando por florista, vinhos e loja de conveniência, entre outros.
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