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Assembleia aprova plano global para o Campo Emílio Infante da Câmara

santaremAM19out2018

Numa sessão extraordinária realizada para discutir o futuro do Campo Emílio Infante da Câmara (CEIC), a Assembleia Municipal de Santarém aprovou por unanimidade um documento que contém as linhas orientadoras daquilo que se pretende que venha a ser, no futuro, este espaço nobre da cidade.

Sem projetos necessariamente novos, uma vez que a requalificação do antigo Campo da Feira é assunto que se arrasta desde a década de 90 e já passou pelas mãos de cinco presidentes de Câmara, o documento aprovado na noite desta sexta-feira, 19 de outubro, prevê a construção de um fórum multiusos com capacidade para 500 / 600 espetadores ou, em alternativa, a requalificação e adaptação da Monumental Celestino Graça num equipamento cultural à dimensão de uma capital de distrito, envolvendo, neste caso, a Santa Casa da Misericórdia de Santarém, que é a proprietária da praça de touros.

Entre os pontos mais importantes, estão ainda a requalificação do Chã das Padeiras, a construção de um amplo parque urbano com zonas verdes arborizadas, com espaços de lazer para residentes e visitantes, e equipamentos desportivos para todas as faixas etárias, e ainda que se garanta uma área para estacionamento, como acontece atualmente.

Os eleitos municipais consideraram ainda que a requalificação do CIEC tem que estar integrada num projeto de requalificação global da Avenida Afonso Henriques, e que continue a acolher a realização do mercado quinzenal durante um período transitório, até à sua deslocalização para outro local.

O documento aprovado partiu de uma proposta do PS que já tinha sido mostrada e discutida com as restantes forças políticas, e que chegou a uma 4ª versão do original, depois dos eleitos dos outros partidos terem acrescentado as suas linhas mestras a este programa de ação.

Em traços gerais, a CDU inclui-lhe a proibição de novas edificações até à recuperação urbanística dos oito lotes de prédios devolutos que existem atualmente no CIEC, para fixação de habitantes e desenvolvimento do comércio, e o CDS defendeu que todos os futuros projetos a concretizar no espaço devem respeitar as alterações ambientais e climáticas.

Os “sonhos” dos eleitos versus o pragmatismo do presidente

A Câmara de Santarém terá agora que elaborar um estudo prévio para a intervenção global no CEIC, onde surjam refletidas estas “guide lines” aprovadas em Assembleia Municipal.

Apesar de elogiar o consenso obtido entre todas as forças políticas, o presidente da autarquia, Ricardo Gonçalves, foi avisando os eleitos para as possibilidades reais de concretização dos projetos que este programa de ação define.

Pedindo “realismo”, o autarca explicou que grande parte das obras já não têm possibilidade de candidatura a fundos europeus, e que o município, sozinho, não tem dinheiro nem capacidade de endividamento para as suportar.

“Temos que ser racionais, pois o cidadão eleitor já não acredita nos grandes projetos que depois não têm sustentação financeira”, afirmou Ricardo Gonçalves, acrescentando que, além do campo da feira, a Câmara tem que olhar também a requalificação do centro histórico e da antiga Escola Prática de Cavalaria, entre outros espaços da cidade.

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