A Assembleia Municipal de Alcanena aprovou uma moção a exigir a prometida e adiada beneficiação da Estrada Nacional 361, um documento que dá expressão ao descontentamento da população que representa.
A moção é dirigida à Infraestruturas de Portugal, entidade responsável por esta via, a quem este órgão solicita que se esforce na requalificação e correção do traçado no troço entre Monsanto, no concelho de Alcanena, e Amiais de Cima, no concelho de Santarém.
O documento, aprovado por unanimidade, pede ainda à empresa pública que lance o concurso e termine a empreitada antes do inverno de 2017, tendo em conta o elevado risco que representa em termos de segurança rodoviária e a importância que assume para a economia da região.
A beneficiação da EN361, que liga Alcanena a Alcanede, concelho de Santarém, iniciou-se em 2010, com a obra dividida em duas empreitadas diferentes: uma no troço entre Alcanede e Amiais de Cima, e outra entre Amiais de Cima e Alcanena.
A primeira foi concluída em fevereiro de 2013, estando a segunda ainda por iniciar.
2 Responses
Lamenta-se sinceramente que este problema da ER 361 tivesse sido trazido para esta Assembleia Extraordinária depois de ter passado mais de ano e meio após a aprovação da Moção na Assembleia Municipal de 10 de Abril de 2015 que nem sequer foi referida na Moção agora aprovada. No mínimo é muito estranho.
Lamenta-se que fosse preciso haver uma Assembleia Municipal Extraordinária, sublinhe-se, marcada de véspera, para analisar um assunto importante, a renovação do contrato de Concessão da Exploração e Gestão do Sistema de Abastecimento de Água do Concelho de Alcanena, que expirava no dia seguinte, para meterem ali outro ponto, o Ponto de situação e acções a desenvolver relativamente à Requalificação da ER 361, no troço entre Amiais de Cima e Monsanto/Alcanena quando em boa verdade a Câmara Municipal estava mandatada, desde 10 de Abril de 2015, por Moção aprovada por unanimidade, por esta mesma Assembleia Municipal, com plenos poderes para “se movimentar junto dos órgãos do poder competentes para os sensibilizar para esta triste realidade e exigir prioridade absoluta para a reparação destes quilómetros que faltam para que a Estrada Regional trezentos e sessenta e um se torne mesmo numa via estruturante ao serviço das populações e da economia regional”.