O protocolo, formalizado com o Ministério da Saúde e a ARS-LVT, prevê a transferência de cerca de 723 mil euros por ano, cabendo ainda à autarquia com a gestão da frota automóvel e a integração de 20 assistentes operacionais nos quadro de pessoal da Câmara.
“Este é o valor adequado face às responsabilidades a assumir, e resultou de uma negociação entre as partes”, explicou o presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, acrescentando que o mesmo “será atualizado em função da realidade e dos diferentes momentos”.
Além dos 20 assistentes operacionais, a Câmara recebe 16 equipamentos físicos afetos aos cuidados de saúde primários (Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados e respetivas extensões de saúde, Unidades de Saúde Familiar, Unidade de Cuidados na Comunidade, Unidade de Saúde Pública e o Centro de Respostas Integradas), e quatro veículos das unidades de prestação de cuidados de saúde.
Manuel Jorge Valamatos acrescenta que o objetivo da autarquia é uma gestão “mais eficaz” destes equipamentos, “servindo melhor as pessoas num contexto de proximidade”.
Segundo o autarca, para a aceitação destas novas competências contribuiu a experiência da Câmara que tem assumido nos últimos anos em matéria de construção de novos equipamentos, uma responsabilidade “do Estado Central, mas que a câmara quis assumir de forma a minimizar o problema da falta de médicos de família”.